Fazer
compras dá uma sensação muito boa, mas já experimentou ajudar alguém? A sensação é ainda melhor e mais plena.
E
antes que você pare de ler esse post só
porque não é dica de compra, peço um minuto do seu dia. Talvez você não
possa ajudar, mas vai ler um relato lindo!
Não
é uma corrente, ou talvez até possamos chamar de corrente sim,mas uma corrente do
bem onde podemos nos unir em prol do próximo,
em prol de criarmos pontes para ajudar o outro, em prol de construirmos um mundo melhor e
mais solidário!
Recentemente,
em conversa com minha cunhada ouvi uma história linda de uma família amiga dela
que busca pelo tratamento da filha e é isso que quero mostrar um pouco mais
aqui.
O
relato é tão sincero e lindo que não poderia reescrever de outra forma, por
isso a melhor opção foi de trazer o próprio relato dos pais.
Ah,
e se você está pensando que o valor que pode contribuir é pouco, lembre-se de
que com "muitos poucos" o valor pode ser alcançado. Não está podendo
ajudar agora? Não é só a ajuda
financeira que conta, ajude a compartilhar esse post, vamos fazer uma forte divulgação
e alcançar o máximo de pessoas que conseguirmos. Cada ajuda é necessária e
muito bem-vinda!
“ Queria contar uma
história para você. Elena chegou na nossa vida já trazendo muitas emoções. Meu
sentimento com a sua chegada era uma alegria que não cabia no peito. Minhas
palavras naquele 4 de abril de 2015: "E ela chegou... O pedacinho de gente
com 3,090 Kg e 48cm que trouxe pra gente tanta alegria! Vem Elena, vem pra esse
mundão confuso, complicado, difícil, mas com tanto, tanto amor e alegria pra
vc!"
Os primeiros meses de
vida dela foram bem complicados. Elena não ganhava peso, chorava muito, parecia
não se adaptar com o leite materno. Não mediamos esforços para tentar ver o bem
estar dela. Seu pai ainda estava longe nessa época pois trabalhava numa obra no
Pará. Ela sentia muito a falta dele e achávamos que podia ser esse um dos
motivos do sofrimento dela. Mas, muitos médicos, exames e diagnósticos confusos
foram dados. Até que um médico nos disse para mudar o leite e ela deveria mamar
o quanto quisesse, no momento que quisesse. Com isso, Elena se desenvolveu
melhor e as coisas começavam a ficar bem, mas sentíamos que ela ainda precisava
ser melhor entendida. A situação financeira já estava bem difícil pois o pai
ficou desempregado, por outro lado, ele voltou a estar por perto para lutar
junto com a mãe. Pouco antes de completar um ano, começamos a desconfiar que
Elena não nos escutava. Ela não respondia aos nossos chamados de voz, nem
começava a balbuciar os primeiros sons de fala.
O pediatra não tinha a
confirmação, mas fomos procurar especialistas. Depois de muitas consultas,
exames e, principalmente, muita, muita espera, descobrimos que Elena tinha
surdez profunda bilateral, ou seja, ela não escutava nada, em nenhum dos dois
ouvidos.
Foi um momento de dor, de
tristeza, de preocupação, mas também de alívio, de finalmente saber o que nossa
Elena tinha, porque a interação com ela não era fácil, porque o desenvolvimento
dela não era normal. E principalmente depois de quase um ano e meio sabíamos
como lidar com ela, o que fazer pra vida dela ser melhor. Assim que soube do
diagnóstico ela foi encaminhada pelo pediatra para o grupo de implante coclear
do hospital das clinicas em São Paulo.
Minha família mora em São
Roque, uma cidade que fica a 60km da capital. Esse implante poderia fazer a
Elena ouvir, de uma maneira computadorizada, mas ela, com todo o acompanhamento,
poderia falar e ter uma vida normal. Fazer todo o acompanhamento, a bateria de
exames, as consultas foram bastante massacrante. Passávamos os dias em médicos,
terapias e coisas afins, sempre viajando de um canto pro outro. Mas recebemos
muita ajuda da família, de amigos, de pessoas que nem conhecíamos direito.
Elena foi matriculada num
grupo de surdos onde começou a aprender Libras, faz aula de artes, convive com
crianças iguais a ela. Os pais, sempre muito fortes e presentes, a acompanham,
também fazem aulas da língua de sinais e hoje, seis meses depois, Elena já se
comunica de uma forma linda. A alegria de saber se comunicar, de mostrar o que
quer e de nos entender é vista estampada no rosto dela. Quando tudo já se
encaminhava para a cirurgia, os papéis já estavam assinados para o
procedimento, um exame revelou que Elena tem surdez profunda com ausência de
nervo e má formação coclear bilateral, o que impossibilita a cirurgia de
implante coclear.
Essa notícia foi muito
impactante para todos nós. Já contávamos que a nossa pequena ouviria dentro de
pouco tempo quando a vida nos deu mais um "não".
Descobrimos mais tarde
que a única possibilidade de Elena ouvir é uma cirurgia de implante de tronco
cerebral (ABI). Essa cirurgia é muito pouco conhecida no Brasil, poucos médicos
fazem e nenhum deles tem experiência no procedimento. Elena seria apenas mais
uma experiência. O resultado dessa cirurgia nas pessoas que fizeram aqui no
Brasil foi muito pouco conclusivo. Nenhuma delas teve resposta de fala, o som que
ouvem são ruídos, apenas barulhos fortes.
Com pesquisas, soubemos
que há possibilidade dela fazer essa mesma cirurgia fora do Brasil, com um
médico com mais experiência e, por isso, com uma grande chance de resposta
positiva. Mas temos um grande desafio pela frente. Uma cirurgia fora do país
terá que ser toda paga inteiramente por nós e não temos como custear a cirurgia
e a viagem.
Parece uma missão
impossível, mas nos fortificamos a cada vez que olhamos pro seu rostinho e
vemos a dificuldade dela em fazer parte do todo. Porque nós estamos fazendo e,
sempre faremos, de tudo para ela estar inserida no nosso mundo, mas sabemos que
o mundo não fará isso por ela a vida toda.
Vamos continuar lutando
com todas as forças que temos para fazer o melhor por ela, e, hoje, o nosso
objetivo é conseguir custear essa cirurgia.
Agradecemos cada ajuda
Carla e Leonardo
Pais da Elena”
Ah, e se você quer ajudar, aqui embaixo tem as opções de contas para depósito. Vamos fazer essa corrente e ajudar a pequena Elena!
Se você quer saber o valor que a família da pequena Elena está precisando, entre na página do Facebook, e aproveite para curtir também, é um pequeno gesto, mas que gera movimentação e é disso que a Elena precisa, de mais e mais pessoas conhecendo a sua história e compartilhando, assim conseguiremos formar a nossa corrente do bem para que a Elena possa operar.
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